Mulheres pedem que ginecologistas tenham empatia com vítimas de traumas sexuais

Ir ao médico é essencial para manter a saúde em dia, mas nem sempre as consultas são agradáveis e confortáveis. Pensando nisso, um uroginecologista fez uma enquete para melhorar a experiência de suas pacientes no consultório, e recebeu uma série de indicações, que você verá abaixo.

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No Twitter, Ryan Stewart pediu às mulheres que opinassem sobre a reformulação de seu consultório. “Como você planejaria/otimizaria uma visita ao consultório ginecológico?”, questionou. O médico ainda ponderou para colocarem detalhes e falarem sobre tudo — problemas, frustrações e soluções.

A publicação recebeu diversas sugestões; veja a seguir as cinco principais queixas e recomendações feitas:

Empatia às vítimas de traumas sexuais

Enfrentar um trauma sexual é um desafio constante, e que merece empatia, o que foi solicitado por algumas internautas. Segundo uma mulher, exames ginecológicos podem ser psicologicamente opressores para essas vítimas. “A empatia ajudaria a melhorar nosso senso de segurança e reduzir a evasão”, declarou.

Em resposta, outras pessoas disseram que isso inclui começar o exame perguntando se a paciente tem algum trauma e não descartar sentimentos de desconforto.

Privacidade

Dividir a sala com estagiários e auxiliares também contribuem para o desconforto durante a consulta. Muitas defenderam que não se deve ter ninguém além do médico na sala, bem como não deve ser questionado se outro profissional pode observar. “É difícil dizer não a eles”, escreveu uma pessoa.

Representatividade e acessibilidade

Cartazes, banners e panfletos ginecológicos precisam ter representatividade. Mulheres negras e “fora do padrão da sociedade” não se sentem representadas e lamentaram por isso nos comentários. 

A falta de acessibilidade às salas, mesas e altura de cartazes também foi cobrado.

Atenção com a saúde mental

Além da saúde física, algumas observaram a necessidade de ginecologistas se atentarem a saúde mental e emocional das mulheres, visto que nem sempre elas passam por terapias e podem estar enfrentando problemas.

“Torne o rastreamento de depressão, violência doméstica, tráfico de pessoas, ansiedade e depressão pós-parto uma parte normal de sua prática de exame”, sugeriu uma seguidora.

Esperar que a paciente esteja vestida

Ficar nua no consultório ginecológico pode ser necessário, mas não é agradável. Por isso, mulheres pediram que os médicos respeitem o momento e após realizar o exame, esperem a paciente estar completamente vestida para discutir sobre o diagnóstico e indicações.

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